Jeremias 31.15-17 A Dor e a Tristeza Fugirão


Por Pastor Eliy  Barbosa
"Assim diz o SENHOR: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem." (Jeremias 31.15)

Na profecia de Jeremias sobre o cativeiro de Israel na Babilônia, e utilizada a figura de uma ancestral, Raquel para simbolizar poeticamente a dor de um povo. De Raquel vinha o som de um choro amargo, pois seus filhos estavam mortos.

Passar por um grande sofrimento e chorar amargamente são experiências que todos experimentam durante a vida. O problema é que Raquel chegou a um ponto que não podia ser consolada, nem amigos, nem vizinhos, nem a família. Nenhum gesto, bem ou palavra: ela não quer ser consolada.

Israel havia se aprofundado na amargura além do limite de qualquer tipo de consolo. A dor e o desespero havia matado toda e qualquer esperança. A nação havia chegado ao ponto em que a Palavra de Deus não tem efeito e o Espírito Santo é bloqueado. Não restavam forças nem para orar. Parecia que o fim de tudo havia chegado.

Mas Deus mesmo assim faz para o povo uma promessa que supera qualquer dor. Pois não há abismo tão profundo que sua mão não alcance. Não existe vale tão terrível que sua paz não supere. E não há inverno tão gelado que o seu amor não aqueça.

Pare de chorar, enxugue as suas lágrimas: Eu sempre recompenso a fidelidade. Saiba que há esperança para você no futuro. Sou eu, o Senhor, quem está falando! (Jeremias 31.16-17).



Pastor Eliy Barbosa

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