Por Pastor Eliy Barbosa
02 de setembro de 2015
“Estou cansado do meu gemido; toda a noite faço nadar a minha cama no choro, e molho o meu leito com lágrimas” (Salmo 6.6)
Somos a geração da self, mostramos as pessoas como queremos que elas nos vejam: realizados, sempre felizes, confiantes e satisfeitos. Acima da dor, choro e sofrimento.
Mas mesmo para quem é cristão, por trás dos sorrisos, dos louvores, das mãos levantadas, do sermão de domingo, longe do púlpito e do microfone; pode existir um drama pessoal e um inferno íntimo. Quantas pessoas saem de um culto diretamente para casa, se fecham no seu quarto e choram.
Mesmo Davi - o matador de leão, de urso e de gigante - disse que estava exausto de tanto gemer. Cansado de tanto chorar. Talvez você tenha chorado rios de lágrimas. Talvez essas lágrimas tenham molhado sua cama e encharcado o seu travesseiro. E o pior: talvez quem se deita ao seu lado não vê seu choro silencioso...
Deus sempre compreende o nosso choro de dor, a nossa confusão, a nossa aflição, o clamor humano. Pois em essência é o mesmo clamor proferido por Seu Filho na cruz do Calvário (“Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” Mateus 27.46).
Como Davi o nosso choro deve ser precedido de uma confissão de esperança, mesmo na aflição: “Tem misericórdia de mim, Senhor, pois sou fraco; sara-me, ó Senhor, pois os meus ossos estão em agonia” (Salmo 6.2).
Davi aprendeu a questionar o Senhor e a se encorajar no Senhor. A partir deste ponto é campo do Espírito Consolador. E o Espírito Santo jamais falhou em Sua missão. Pois Ele vê as lágrimas que ninguém vê. Amém.
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