Pais e Filhos

Por Pastor Eliy Barbosa
02 de outubro de 2015

"Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" (Romanos 4.3)

A nação de Israel procedia de Abraão: não como um seguidor ou admirador, mas como descendente direto. E que sistema ímpar era a religião judaica! Comparado com as demais religiões, não existe nada que possa ser melhorado na Lei de Moisés:

"Ora, Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas" (Romanos 10.5).

Israel era herdeiro de tudo isso. Mas toda essa grandiosidade cultural e religiosa não conseguiu entrar em sua natureza.

Em sua natureza Israel era destituído de tudo que está representado por Abraão e Moisés. Uma natureza de incredulidade, apesar de serem descentes do pai da fé Abraão; uma natureza de desobediência, apesar de terem a Lei dada por Moisés!

Veja: você pode ter realmente um grande pai e possuir a melhor tradição religiosa; entretanto, nada disto é transmitido para a sua natureza.

Um bom pai e uma boa mãe não são garantia de uma vida sem conflitos, aflições, dificuldades. Pais piedosos, cristãos fervorosos, plenamente separados para Deus, podem ter filhos rebeldes e ímpios.

Sim, pais dedicados "ensinam a criança no caminho que deve andar...", mas "não se desviar dele quando crescer" é uma decisão pessoal. Tradição religiosa não muda a natureza humana. Pois tradição religiosa desde criança, não significa conversão.

Ore por seu filho, diariamente com afinco, mas não se fruste ou se culpe por cada decisão dele que for  contrária à sua oração. Como disse Austin-Sparks: "A disposição à fé e à obediência não está no sangue".

Que o Senhor convença, converta e salve nossos filhos. Amém.


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